Panelaço

A PANELINHA

Panelinha estava eu lendo um artigo e deparei com um nome PANELINHA. Curioso procurei saber o seu significado e para que servia e quando usar esse nome. Achei:

Panelinha é um substantivo feminino que significa conspiração, conluio ou um grupo restrito. Em alguns casos também pode ser sinônimo de igrejinha.

Em sentido figurado, uma panelinha representa um grupo restrito de pessoas, que é muito fechado, e por isso não é fácil fazer parte dele. Os elementos desse grupo têm objetivos em comum, podendo ser bons ou maus. Pode ser um grupo de amigos muito próximos, onde existe uma grande cumplicidade.

Usada na linguagem informal, uma panelinha costuma ter um sentido pejorativo, descrevendo uma cilada ou tramóia, com o objetivo de prejudicar alguém.

Esta palavra é usada muitas vezes no contexto da política, indicando um lobby, ou seja, um grupo de pressão que pretende exercer influência em alguma área.

Panelinha também pode ser um termo que descreve um utensílio utilizado para cozinhar, ou seja, uma panela pequena. Por esse motivo, a palavra panelinha é muito usada em sites e blogs dedicados à culinária.

Com essa definição na mão fomos comparar com os grupos existentes na Feira da Madrugada e não é que acabou servindo como uma luva. Pois é, o nosso governo, ou seja, uma cidade governada por um partido que representa, ou diz representar o trabalhador, ganhou de presente um dos maiores fomentador de empregos do Estado, teria apenas que ajudar o povo a se organizar e aprimorar seu trabalho, que com certeza criaria uma rede de bolsões de empregos para toda a cidade, era capaz de gerar mais ou menos 100,000 (cem mil) empregos, só na feira, se levarmos em conta o progresso da região, a geração de empregos é infinita.

Mas por mais incrível que possa parecer, os antigos  trabalhadores, agora como  governantes não conseguiram ver esse potencial e acabaram tirando do trabalhador a Feira da Madrugada e entregaram a um grupo de empresários que, segundo promessas do governo, traria apenas mais progressos a feira.e faria um serviço de cunho social.

A feira, um lugar de progresso que conseguiu, enquanto não estava presente o Poder Publico como administrador, mudar a vida de varias famílias: conseguiram um casa, um carro, um nível de vida melhor e ainda sustentava varias famílias com os seus empregos em varias regiões da cidade,.tudo isso foi ignorado pelo poder publico municipal, já que a feira passou por varias Secretarias, em nenhuma houve honestidade em suas atitudes, um governo que extorquiu, através de seu funcionários, todos os trabalhadores da feira.

A parceria com o trabalhador não houve, um grupo de pessoas que sempre diziam representar os comerciantes da feira, tomavam a frente de quem tinha que administrar e fazia prevalecer suas vontades, sempre em detrimento do trabalhador, houve a riqueza de um numero grande de gente que ali se aportaram e exploraram as riquezas que encontravam, mesmo não estando a disposição..

E hoje? Com a licitação mudou tudo? Pois saiu o Poder Publico? Nada disso, nada mudou, alias houve um retorno ao passado, assistimos, como se fosse a reprise de um filme, o retorno das operações antigas como se nada tivesse mudado, mas mudou sim, os parceiros hoje são outros. Não temos o Poder Publico na frente das operações, mas o temos trabalhando por traz das cortinas, onde é mais difícil de perceber a sua intervenção. O prejuízo? Esse é que continua sendo pago pelas mesmas pessoas, o trabalhador, que hoje não consegue mais trabalhar e nem ter sossego no local de trabalho, destruído, primeiro pela Prefeitura e depois pelo Consorcio responsável pela feira. É certo que a feira hoje é deles. Foi tirada pela Secretaria do Trabalho dos trabalhadores e entregue a empresários, que não tem compromisso com o social e não ligam para a situação, cada vez mais difícil do trabalhador.

Mas voltando ao inicio de tudo, onde entra ai a PANELINHA? Nas atitudes da Secretária do Trabalho que formou a panelinha com o Consorcio e tornou-se um Grupo Restrito, ninguém entra e nem sai, muda-se entre eles, mas os objetivos são os mesmos. O trabalhador continua a pagar a conta e não pode dar opinião. A Secretaria do Trabalho que deveria estar presente na feira, não está, acho que nem sabe o caminho para chegar até lá, nunca apareceram para dar uma esperança de melhora e ou fiscalizar os atos praticados dentro da feira.

Secretário... para de fazer de conta que está fazendo alguma coisa, e passe a fazer, pois foi representante de trabalhadores no passado, você tem o poder nas mãos pode ajudar muito mais o trabalhador, O que acontece? Afinal nos disse que a Secretaria estaria presente dentro da feira e não iria permitir qualquer mudança de rumo da feira. Não me diga que no inicio sabiam que seria assim, formaram uma IGREJINHA, só entra os velhos beatos? Quem ajudou a assentar os tijolos não podem entrar?

Desculpe, eu me sinto desprotegido no meu local de trabalho, criado tijolo por tijolo durante 10 (dez) anos e hoje deixam acontecer atos de desrespeito total com os trabalhadores. Gente, eles compraram um comercio que começa a funcionar as 2:00 horas da manhã, e não sabem disso, pois e soubessem estariam dando assistência aos seus inquilinos do inicio das atividades até o fechamento da feira, e não depois das nove horas da manhã. Estaria trabalhando para que o trabalhador consiga ter sucesso dentro da feira. Mas não. Está tudo largado, prometem tudo, mas fazem tudo errado, não existe na feira nenhum plano para ajudar as vendas do local que está falido ou falindo e ninguém faz nada, nem ligam e ainda diz: Não dá para você, desocupe o Box, eu tenho para quem alugar, não preciso de quem necessita do social, não faço o social. Quer? Procure os órgãos públicos, eles fazem o social eu só quero o dinheiro.

E ai, o que nos espera no futuro. O que realmente o consorcio e a Prefeitura quer do povo da Feira da Madrugada. Será que nos fará felizes apenas nos oferecendo as migalhas do bolo o merecemos participar da ceia, certo que no seu lugar, mas participar da ceia, migalhas não, não é justo um jogo com tamanha sujeira.

“O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo.”

― Émile-Auguste Chartier

 “O hábito do trabalho modera qualquer excesso, induz à necessidade de organização, ao gosto pela ordem; da ordem material chega-se à moral: portanto, o trabalho pode ser considerado como um dos melhores auxiliares na educação.”

Massimo D'Azeglio

GRUPO Luta e Trabalho – 16/04/2016

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CR – COMISSÃO DA REFORMA

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